O estudo Intimidade e Deficiência foi constituído por quatro etapas. Primeiro, a exploração de publicações relevantes nos campos dos Estudos de Género, Estudos de Deficiência e Estudos Feministas de Deficiência, com ênfase em textos centrados nas mulheres e com um enfoque interseccional. Durante esta etapa, a equipa recebeu formação intensiva no Método Interpretativo Narrativo Biográfico (BNIM), posteriormente preparou os instrumentos de recolha de informação primária. A segunda etapa consistiu no trabalho de campo, incluindo entrevistas biográficas a mulheres deficientes, entrevistas semiestruturadas a familiares e painéis de discussão com profissionais de saúde e técnicos de ONGs. Após uma análise preliminar dos dados, foram organizados seminários sob o tema “Para além da Academia: o mainstreaming dos Estudos Feministas de Deficiência”, visando o mainstreaming dos Estudos Feministas de Deficiência. A terceira etapa incluiu a análise documental e interpretativa intensiva. Durante a quarta etapa o trabalho centrou-se em tarefas de disseminação, incluindo uma conferência internacional com a participação das consultoras e instituições participantes. A equipa produziu ainda um documento de boas práticas para promover o mainstreaming dos Estudos Feministas de Deficiência nas esferas do direito, políticas sociais e sociedade civil. A equipa de contou com a investigadora do CIEG, Paula Campos Pinto.
Para mais informações, consulte o website, aqui.
Este projeto tinha como objetivo analisar as condições de vida e inclusão social das pessoas com deficiência, em Portugal, à luz das propostas internacionais que se vêm consolidando em torno do conceito de Vida Independente. A Vida Independente tem-se sedimentando internacionalmente enquanto a defesa de que as pessoas com deficiência devem ter o controlo sobre as decisões que dizem respeito às suas vidas. Trata-se de proclamar o direito a viverem em contextos em que não sejam subjugadas pelas lógicas da dependência do cuidado familiar ou das soluções oferecidas em contextos institucionais que, sem atenderem às suas especificidades, as colocam uma situação de vulnerabilidade impedindo-as de tomar decisões em relação às suas vidas.
Para cumprir esse mesmo objetivo, foram analisadas criticamente propostas emergentes para uma reinvenção de espaços de vivência capazes de promover a autodeterminação deste grupo sumamente marginalizado. Confrontando a cultura de dependência longamente estabelecida em Portugal, seja na comunidade seja nas instituições, procurou-se recolher das vozes das pessoas com deficiência leituras críticas produtoras de propostas de emancipação social.
A equipa de investigação contou com a presença da investigadora do CIEG, Paula Campos Pinto.
Para mais informações sobre o projeto, consulte o website, aqui.
O ARt’Themis+ é um dos vários projetos que a UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) tem vindo a desenvolver no âmbito da defesa dos direitos humanos, em específico dos direitos das mulheres, e na promoção da igualdade de género, destacando-se pelo seu caráter de intervenção na prevenção primária da violência de género.
É um projeto subvencionado que se está a desenvolver com a parceria da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade, e que tem como principal objetivo alertar e consciencializar para as causas e consequências da violência de género e doméstica.
Pretende a promoção de valores de incentivo à cidadania e à participação equitativa nas mais diversas esferas da vida pública e privada, e a emancipação através da conscientização das formas pelas quais a desigualdade de género se processa, se constrói e reconstrói nos quotidianos, buscando, desta forma, a mudança quanto a esta realidade e, consequentemente, a transformação social.
Website
http://artthemis.umarfeminismos.org/
O estudo Crenças e atitudes dos/as profissionais quanto à violência sexual nas relações de intimidade foi promovido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e financiado pela Comissão Europeia. Realizado em parceria com a Associação para o Planeamento da Família, o Ministério da Saúde, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o Ministério da Justiça, o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o mesmo visou caracterizar as crenças e atitudes dos/as profissionais da Administração Pública sobre a violência sexual nas relações de intimidade.
A coordenação do estudo ficou a cargo de Sofia Neves.
O projeto Lights, Camera and Action against Dating Violence, financiado pela Comissão Europeia, no âmbito do DAPHNE, envolveu a participação de seis países - Espanha, Portugal, Itália, Roménia, Polónia e Reino Unido – sob a coordenação geral da Universidade de Alicante (Espanha). No espírito dos pressupostos fundamentais do DAPHNE, o Projeto orienta-se para a mudança de atitudes e de comportamentos no que à violência de género diz respeito, encorajando a promoção da consciência crítica no sentido da prevenção e da erradicação da violência no namoro. Para o efeito, estudantes e professores/as foram convidados/as a tomar parte de um processo de aprendizagem participativa e colaborativa, no seio do qual os meios audiovisuais assumiram uma importância capital.
Em Portugal a, coordenação ficou a cargo da Sofia Neves.
Para mais informações, consulte o website.
O projeto Bystanders – Developing responses to sexual harassment among young people, um projeto internacional promovido pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade do Porto, aborda o tema do Assédio Sexual contra raparigas adolescentes e jovens mulheres. Este projeto é o resultado de uma excelente colaboração entre os parceiros do Projeto CEINAV – Cultural Encounters in Intervention Against Violence. O London Metropoly University (Reino Unido), a University of Malta (Malta), o Peace Institute - Institute for Comtemporary Social and Political Studies, DNK (Eslovénia), a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade do Porto e a UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) são os parceiros envolvidos neste projeto. O Projeto Bystanders tem como objetivo trabalhar com jovens de forma a aumentar a conscientização e as respostas ao Assédio Sexual nas escolas.
O projeto teve como coordenadora Maria José Magalhães.
Para mais informações, consulte o website, aqui.
O projeto Igualdade de Género nos Sindicatos foi desenvolvido pelo CIEG, junto da UGT, União Geral de Trabalhadores, através da Comissão de Mulheres. O objetivo geral do projeto consistiu em definir orientações teórico-concetuais e diretrizes gerais para o desenvolvimento e implementação de Planos de Igualdade nos Sindicatos, capacitando um conjunto (uma amostra) de sindicatos pertencentes à UGT para, com autonomia, elaborarem os seus planos de igualdade.
A coordenação do projeto ficou a cargo de Dália Costa.
A ANED é uma rede pan-europeia de académicos e especialistas na área das políticas para a deficiência que visa fornecer à Comissão Europeia pareceres, análises e informações científicas independentes sobre o estado da política para a deficiência em todos os países europeus, tomando como referência a Estratégia Europeia para a Deficiência e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD). A rede ANED, que tem a direção científica do Professor Mark Priestley da Universidade de Leeds, é representada em Portugal por Paula Campos Pinto que integra também o núcleo coordenador deste projeto a nível europeu.
Pode consultar o websige da rede, aqui.
O projeto Infraestrutura PASSDA – Production and Archive of Social Science Data é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do apoio a Projetos de Infraestruturas de Investigação inseridas no Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico. Este projeto resulta de uma parceria entre o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG) e o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), e conta com a participação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa), o Instituto de Ciências Sociais (ICS), o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG-ULisboa), o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) e o Centro de Estudos Sociais (CES-UC).
No ISCSP, coordena pelo CIEG, Anália Torres.
Licenciada em Psicologia e mestre em Sociologia pelo ISCSP-ULisboa.
Contactos: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Notícias / Eventos
Atividades do CIEG
