Débora Ricci é Professora de Linguística e de Italiano no Departamento de Linguística da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É doutorada em Linguística com especialidade em Análise Crítica do Discurso. É mestre em Estudos Culturais com especialidade em Estudos de Género e pós-graduada em Literatura Comparada.
Contactos:
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
O programa interuniversitário de Doutoramento em Estudos de Género resulta de um consórcio entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, ISCSP, da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Direito, FD e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O programa de doutoramento tem por missão contribuir para a afirmação dos Estudos de Género como área científica autónoma de investigação e formação avançada, preparando investigadores/as neste domínio e profissionais, quadros superiores e dirigentes capazes de analisar, de forma crítica e reflexiva, temas relacionados com as questões de género e sobre elas intervir nos mais diferentes sectores e atividades sociais e políticas.
Os cursos e as aulas terão lugar em Lisboa, rotativamente no ISCSP-ULisboa, na NOVA FCSH e na FDUNL. No ano letivo de 2018/2019 as aulas irão decorrer nas instalações do ISCSP-ULisboa.
A primeira fase de candidaturas encontra-se aberta e pode encontrar mais informações aqui. As candidaturas devem ser feitas no ISCSP-ULisboa.
Com a participação de Catarina Marcelino; Ativista, Deputada e Ex-Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade e de Lígia Amâncio, Professora Catedrática do Departamento de Psicologia Social e das Organizações (ISCTE-IUL) e Coordenadora do Projeto SAGE - Systemic Action for Gender Equality. A moderação esteve a cargo de Eduarda Ferreira; Investigadora no CICS.NOVA, Ativista feminista e dos direitos LGBTQ. Dia 04 de abril de 2018.
O ciclo Género em Debate, com sessões organizadas pelo Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), regressa ao ISCSP-ULisboa no dia 4 de abril de 2018, às 18 horas, na Sala 6 do Piso -1.
Ativismo e Academia será o tema debatido nesta sessão que conta com Catarina Marcelino e Lígia Amâncio como ordadoras convidadas. Lígia Amâncio é Professora Catedrática do Departamento de Psicologia Social e das Organizações do ISCTE-IUL e Coordenadora do Projeto SAGE (Systemic Action for Gender Equality). Catarina Marcelino é Ativista, Deputada e Ex-Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade. A moderação ficará a cargo de Eduarda Ferreira - Investigadora no CICS.NOVA, Ativista feminista e dos direitos LGBTQ.
Siga as atualizações deste evento no Facebook: www.facebook.com/events/156022371702845
Nas sociedades contemporâneas, os media desempenham um papel de agência na mudança de mentalidades ao nível da marcação de agendas e definição de temáticas. A globalização da comunicação, que caracteriza o mundo atual, amplifica o risco de homogeneização das construções pela confluência de factos provenientes dos fluxos internacionais. Desde a segunda metade dos anos 1990 que os estudos evidenciam representações estereotipadas de género, sobretudo quando se trata de grupos sociais sobre os quais os media privilegiam a exposição de uma factualidade negativa.
Este projeto, coordenado por Maria João Cunha e Carla Cruz, tem como objetivos principais: 1) compreender que mensagens os media sugerem às audiências contemporâneas sobre género nas notícias sobre públicos designados sensíveis por terem uma expressão minoritária face às temáticas mais habituais da atualidade informativa; 2) explorar os significados que diferentes audiências atribuem às mensagens veiculadas pelos media na construção das suas representações sociais de género.
Os públicos sensíveis, de acordo com a definição da ERC (http://www.erc.pt/documentos/Conf_08/EMCS/EMCS-Intr.pdf) são “os que encontram, por motivos de ordem política, económica ou social, por incapacidades cognitivas ou por vulnerabilidade física, dificuldade em aceder ao espaço público e exercer plenamente a sua cidadania” (p. 6). Os públicos considerados neste projeto incluem os nomeados pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social: a) crianças e jovens, b) idosos, c) imigrantes – aqui considerando de uma forma mais abrangente as minorias étnicas. Incluímos ainda três outros públicos, designadamente: d) as comunidades LGBT ou, ainda mais diversas, LGBTQPIA: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer, Questioning, Pansexual, Intersexuais, Assexuais, Ally (Stringer, 2013); e) as pessoas com deficiência, onde incluímos ainda as pessoas com doenças crónicas e f) as mulheres, porque importa verificar de que modo a sua crescente participação na vida pública a todos os níveis se reflete na importância que lhes é atribuída pelas notícias e em que medida se promove a ideia genérica de igualdade de género.
Optámos pela imprensa escrita por ainda ser o meio com maior efeito de agenda-setting junto dos públicos, e por oferecer maior contextualização e profundidade dos factos, apesar do exponencial consumo dos meios digitais.
Consideramos este projecto relevante na vertente da Sociologia da Comunicação, pois um maior e melhor conhecimento das representações mediáticas de género nos grupos enunciados e das suas influências, enquanto construções sociais, pode contribuir para se repensarem estratégias quer ao nível das políticas públicas como das posições académicas feministas.
O projeto tem como external advisor a Dr. Martina Topić, Senior Lecturer em Relações Públicas na Leeds Business School (Leeds Beckett University), cujo CV pode ser consultado aqui.
DISABILITY RIGHTS PROMOTION INTERNATIONAL
Establishing a Monitoring System to Address Disability Discrimination Globally
Coordenação Portugal
Paula Campos Pinto
Website
http://drpi.research.yorku.ca/
Em 2015, foi realizado o estudo sobre Services to People With Disabilities in the Mainstream Environment in Europe (2015) (orçamento do projeto: 6.000,00€). Este estudo integrou uma série de relatórios publicados pela Plataforma Europeia para a Reabilitação (EPR), que visa disponibilizar evidência científica relativamente a tendências e desenvolvimentos nos serviços disponíveis a pessoas com deficiência. Este estudo, em concreto, visou avaliar os serviços dos membros da EPR que promoviam a inclusão de mulheres e homens com deficiência em meios mainstream.
O projeto foi coordenado por Paula Campos Pinto e teve Teresa Janela Pinto como membro da equipa de investigação.
O projeto ACOLHER, promovido pela associação Fragas- Aveloso em parceria com a Associação Cultural de Nodar (Binaural), procurou criar condições para gerar novas competências para jovens em atividades inovadoras. Procurou envolver jovens de meios rurais desempregados/as, à procura do primeiro emprego, ou que não tenham possibilidades de prosseguir estudos. Estas atividades de turismo ético e responsável foram realizadas em ligação com a população local, em especial mulheres, que nas aldeias pudessem criar condições de acolhimento de visitantes de outras regiões do país ou de outros países, numa perspetiva de Turismo Ético e Responsável.
Projeto aprovado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do programa Cidadania Ativa.
Coordenação
Manuela Tavares
Website
http://fragasaveloso.pt/wp-content/uploads/2015/05/Projecto_Acolher_Post.pdf
O principal objetivo da ação COST, que congrega investigadores/as de 18 países, é estabelecer a primeira coalizão europeia de peritos sobre o femicídio, a fim de promover o conhecimento científico, recolher dados e lançar um observatório europeu, formulando recomendações de diretrizes e intervenções – para decisores políticos e profissionais – que melhorem a vida e a segurança das mulheres na Europa.
Maria José Magalhães é membro do Comité de Gestão em Portugal
Para mais informações, consulte o website.
A IASPP é uma infraestrutura de investigação com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT – Ref:RECI/IVC-SOC//0476/2012) focada em atitudes sociais e políticas em Portugal, numa perspectiva comparada a partir de inquéritos aplicados a amostras probabilísticas. Tendo por base projectos de reconhecido valor, tais como o European Social Survey (ESS) ou o Portuguese Election Studies (PES), a IASPP inclui os programas de investigação Atitudes Sociais dos Portugueses (ASP) e Atitudes Políticas dos Portugueses (APP). Recorrendo-se a uma abordagem interdisciplinar (contando, por exemplo, com sociólogos, cientistas políticos e psicólogos sociais) e a uma consolidada colaboração institucional entre ICS-UL, ISCTE-IUL, ISCSP-UL e parceiros internacionais, a IASPP visa: permitir à comunidade portuguesa das ciências sociais traçar e interpretar estabilidade e mudança nas atitudes sociais europeias; aumentar o rigor da pesquisa comparada; criar indicadores de evolução nacional, tendo em conta as percepções e julgamentos sobre aspectos sociais chave; formar investigadores em métodos quantitativos; aumentar a visibilidade de dados sobre mudança social entre académicos, agentes políticos e o público em geral.
Para mais informações sobre a infraestrutura de investigação, consulte o website, aqui.
Notícias / Eventos
Atividades do CIEG