O programa interuniversitário de Doutoramento em Estudos de Género resulta de um consórcio entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, ISCSP, da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Direito, FD e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O programa de doutoramento tem por missão contribuir para a afirmação dos Estudos de Género como área científica autónoma de investigação e formação avançada, preparando investigadores/as neste domínio e profissionais, quadros superiores e dirigentes capazes de analisar, de forma crítica e reflexiva, temas relacionados com as questões de género e sobre elas intervir nos mais diferentes sectores e atividades sociais e políticas.
A primeira fase de candidaturas encontra-se aberta e pode encontrar mais informações aqui. As candidaturas devem ser feitas no ISCSP-ULisboa.
No dia 27 de fevereiro teve lugar o lançamento do livro Género, Direitos Humanos e Desigualdades, e do eBook Estudos de género. Diversidade de olhares num mundo global, assinalando assim a edição do segundo e do terceiro volume da Coleção Estudos de Género, Edições ISCSP.
Ambos os volumes resultam do I Congresso Internacional do CIEG. O livro Género, Direitos Humanos e Desigualdades reúne textos da autoria de convidados/as ao Congresso. O eBook Estudos de género. Diversidade de olhares num mundo global, contém 28 capítulos aceites após um processo de peer review, provenientes de participantes que apresentaram comunicações ao Congresso.
O livro está disponível para venda na livraria do ISCSP-ULisboa, e o eBook estará disponível para download em breve.
Encontra-se aberto o concurso para a atribuição de 1 (uma) Bolsa de Investigação (BI), para Mestre, entre os dias 18 de fevereiro a 1 de março de 2019, no âmbito do projeto “PASSDA – Produção e Arquivo de Dados em Ciências Sociais” (projeto nº022210), coordenado pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS) e desenvolvido no Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG) em colaboração com o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (ULisboa), financiado através do Programa Operacional Regional de Lisboa apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através de fundos nacionais (PIDDAC).
Encontra-se aberto o concurso para a atribuição de 1 (uma) Bolsa de Gestão de Ciência e Tecnologia (BGCT), para Mestre, entre os dias 18 de fevereiro a 1 de março de 2019, no âmbito do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (ULisboa), UID/SOC/04304/2019, com o apoio financeiro da FCT/MCTES através de fundos nacionais (PIDDAC).
O CIEG informa que o prazo de submissões de abstracts para o II Congresso Internacional do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, Estudos de Género, Feministas e sobre as Mulheres: Reflexividade, resistência e ação, foi alargado até ao próximo dia 20 de fevereiro.
Aceda à plataforma de submissões aqui.
Mais informações sobre o Congresso, aqui.
No próximo dia 27 de fevereiro, pelas 18h, será lançado o livro Género, Direitos Humanos e Desigualdades (segundo volume da Coleção Estudos de Género, Edições ISCSP), e o eBook Estudos de género. Diversidade de olhares num mundo global (terceiro volume da Coleção Estudos de Género, Edições ISCSP).
Ambos os volumes resultam do I Congresso Internacional do CIEG. O livro Género, Direitos Humanos e Desigualdades, reúne textos da autoria de convidados/as ao Congresso. O eBook Estudos de género. Diversidade de olhares num mundo global, reúne 28 capítulos aceites após um processo de peer review, provenientes de participantes que apresentaram comunicações ao Congresso.
O lançamento será no dia 27 de fevereiro, pelas 18h, na sala Monsanto do ISCSP-ULisboa (piso 0), seguido de um Porto de Honra.
O projeto BO(U)NDS pretende realizar um estudo longitudinal com base numa metodologia mista e na comparação hermenêutica entre Portugal, Alemanha, Reino Unido, Grécia e Brasil. Os pressupostos são de que um programa de intervenção na escola com crianças, adolescentes e jovens é mais eficaz e tem efeitos a longo prazo se os conteúdos focarem as bases estruturais e culturais de género e violência doméstica, se forem adequados ao desenvolvimento da criança, e se usarem abordagens pedagógicas holísticas e criativas. As intervenções nas escolas podem ser baseadas em ações normativas, ações afirmativas ou ações transformadoras (Arnot, 2009).
O projeto BO(U)NDS pretende compreender de forma aprofundada o que funciona na prevenção primária para ter efeitos a longo prazo na vida dos/as jovens. Com base em grupos focais e narrativas biográficas com jovens que já frequentaram, recentemente e há mais de cinco anos, programas de prevenção de violência de género em contexto escolar, pretende-se compreender quais são os obstáculos e os sucessos da integração dos valores de não violência e igualdade de género na vida destes/as.
Concomitantemente, professores/as, facilitadores/as e decisores/as de políticas educacionais serão questionados/as sobre as dificuldades e possibilidades de implementar programas holísticos, sistemáticos e eficazes de prevenção de violência de género em escolas.
O projeto é promovido pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). A coordenação está a cargo de Maria José Magalhães.
Este projeto visava promover a igualdade de género na educação pré-escolar. Através da experimentação de atividades subordinadas ao tema da igualdade de gênero nos jardins-de-infância, o objetivo foi elencar um conjunto de boas práticas cuja adoção foi sugerida às autoridades educacionais dos países participantes (Portugal, Espanha, Itália e Suécia). Além da produção de material didático, o projeto também se concentrou na formação de professores do pré-escolar.
O CIEG participou enquanto entidade avaliadora do projeto. Coordenado por Paula Campos Pinto, com Clara Oliveira como membro da equipa.
Aceda ao site do projeto aqui.
A presença das mulheres arquitectas portuguesas no desenvolvimento da prática arquitectónica, investigação e ensino, está longe de se encontrar identificada. As questões fundamentais são: quem?, quando?, e como?, contribuíram as arquitectas para a nossa história da arquitectura, ainda que quase sempre na sombra. O marco cronológico inicia-se em 1942, ano em que a primeira mulher, Maria José Estanco, conclui o curso de arquitectura em Portugal, e termina em 1986, ano crucial da história portuguesa. Por um lado, o país entra para a CEE, enquanto que, por outro lado, assiste-se à explosão e massificação das escolas de arquitectura. Entre estas balizas cronológicas encontram-se os grandes acontecimentos da história da arquitectura moderna portuguesa: entre outros, o Congresso de 1948 e o processo do SAAL. O trabalho de arquivo e da recolha oral de testemunhos possibilitam a compreensão do papel das arquitectas portuguesas neste período temporal.
O projeto PTDC/ART-DAQ/32388/2017, Arquitectas em Portugal: construção da visibilidade, 1942-1986, desenvolve-se no Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa), com o apoio financeiro da FCT/MCTES através de fundos nacionais e, quando aplicável, co-financiado pelo FEDER, no âmbito do novo acordo de parceria PT2020.
Coordenação / Coordination:
Patrícia Santos Pedrosa / Professora auxiliar convidada / Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
II Congresso Internacional do CIEG
24, 25 e 26 de Julho, 2019
Estudos de Género, Feministas e sobre as Mulheres: Reflexividade, resistência e ação
Ao longo da última década, as questões de género têm sido tema de acesos debates. A crise financeira, económica e migratória que tem acentuado a precariedade nas condições de vida das populações fazendo emergir receios e sentimentos de insegurança, tem-se constituído como terreno fértil para o surgimento de lideranças autoritárias e ditatoriais que recorrem ao sexismo, à homofobia e à xenofobia, atacando diretamente a igualdade de género, quando não defendendo abertamente o uso da violência.
Se é certo que reações a estas políticas não se têm feito esperar – grandes manifestações nas ruas ou nas redes sociais, em que muitas e muitos ativistas se têm também destacado – a verdade é que tais reações não têm sido suficientes para impedir estes movimentos de continuarem a crescer. E se sabemos que poderosos interesses económicos e militares sustentam estas lideranças, o facto é que os mais pobres e vulneráveis, que infelizmente acreditam que estes líderes são a solução para os seus problemas, também os apoiam.
Mas por que é que a igualdade de género está sob ataque? Por que razão os novos líderes autoritários usam o sexismo e a homofobia como armas nos seus discursos políticos? Por que é que, mesmo em países onde estas políticas não são tão expressivas, estamos também a assistir a uma espécie de backlash, ou ao que alguns autores e autoras apelidam de anti-genderism? Por outro lado, ainda, importa perceber como é que estas mudanças estão a afetar a vida académica e os estudos de género, feministas e sobre as mulheres? E que estratégias estão a ser desenvolvidas, a partir deste lugar, para fazer frente a tentativas de extinção, marginalização ou silenciamento do campo?
Procurando estimular diálogos entre investigadoras e investigadores de diferentes regiões do mundo, o II Congresso Internacional do CIEG, Centro Interdisciplinar de Estudos do Género da Universidade de Lisboa debaterá estas questões, procurando comunicações que visem:
1) Discutir as controvérsias de género da atualidade, nomeadamente os ataques à igualdade de género enquadrados pelo conceito de ‘ideologia de género’, a partir das perspetivas feministas e dos contributos antropológicos, sociológicos, psicológicos, históricos, políticos, do direito, linguísticos, artísticos e/ou espaciais
2) Compreender os processos de discriminação, estigmatização e exclusão com base no género e na orientação sexual, construídos nos media tradicionais e/ou digitais e em várias esferas da vida social aos níveis local, regional e global;
3) Identificar e analisar as estratégias de resistência que têm emergido para fazer face ao sexismo e à homofobia, numa diversidade de contextos – educação, trabalho, família, vida política, direito e academia - e os obstáculos e barreiras que enfrentam;
4) Refletir sobre o papel do direito, das políticas públicas e das instituições nacionais e internacionais na promoção da igualdade de género.
5) Analisar outros temas relacionados com igualdade de género, estudos feministas e sobre as mulheres, no âmbito das ciências sociais e humanas, ciências da saúde e outras áreas artísticas e científicas.
Línguas do Congresso:
Português, Inglês e Castelhano. Tradução simultânea disponível apenas nas sessões plenárias.
Datas relevantes:
Valores de inscrição |
Early bird (até 15 de maio de 2019) |
Após dia 15 de maio de 2019 |
Normal |
190 € |
240 € |
Estudante |
120 € |
170 € |
Países de baixos rendimentos e rendimentos médios-baixos |
150 € |
200 €
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Local do evento:
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa), Lisboa.
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