O ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto FAROL foi a inquietação relacionada com a continuidade da prestação de apoio a vítimas do crime de violência doméstica durante a pandemia, em específico, durante o confinamento, e com a necessidade de lidar com uma antecipação de aumento da quantidade e agravamento das situações de violência no seio familiar e em contexto de relacionamentos de base afetiva.
Que ferramentas de ação foram desenvolvidas, implementadas, testadas e reformuladas pelas estruturas de apoio a vítimas do crime de violência doméstica durante a pandemia?
Que sugestões de formação podem dar as/os profissionais de apoio a vítimas para aumentar a sua qualificação, melhorar a intervenção e as políticas públicas?
Como promover uma vida livre de violência de género — por afetar desproporcionadamente mulheres — e violência doméstica, um crime previsto no artigo 152.º do Código Penal, que afeta milhares de famílias, dando lugar a mais de 20 000 denúncias por ano em Portugal?
Que mudanças geradas durante a pandemia, nas práticas profissionais, nas relações interinstitucionais, nas políticas públicas, manter no futuro?