Coordenação: Anália Torres e Paula Campos Pinto
Objetivos:
Com a criação de um curso de Mestrado em Família e Género no ISCSP visa-se fornecer uma formação interdisciplinar nas temáticas referidas juntando um conjunto de doutorados/as e de especialistas de diferentes áreas científicas que abordam transversalmente a temática do género e da família.
São os seguintes os objetivos deste novo ciclo de estudos:
1. Proporcionar uma formação de nível aprofundado nos domínios da família e do género capaz de contrapor informação rigorosa aos discursos ideológicos e desinformados.
2. Criar uma oferta de 2º ciclo única no país, já que pretende reunir no quadro da mesma oferta pedagógica investigadores/as e especialistas que se encontram em geral dispersos/as pelas suas diferentes áreas científicas.
3. Contribuir para a análise das dinâmicas familiares e das relações de género através de uma estreita articulação com centros de investigação, designadamente os sediados no ISCSP.
Para outras informações relativas ao Mestrado em Família e Género e outros Mestrados do ISCSP-ULisboa, consultar esta página.
Em 2014, o CIEG foi a entidade selecionada, por via de concurso público, a realizar o Inquérito Nacional sobre Comportamentos Aditivos em Meio Prisional, com um orçamento de projeto de 199.960€. O projeto consistiu num inquérito aplicado a uma amostra representativa de reclusos em prisões portuguesas, com o objetivo de averiguar as práticas e comportamentos dos reclusos relativos a problemas de saúde, com particular enfoque em toxicodependência, álcool e jogo. Na análise, foi adotada uma abordagem de género, num projeto financiado pelo SICAD - Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, do Ministério da Saúde.
O projeto foi coordenado por Anália Torres, e fazia parte da equipa de investigação R. Mendes, S. Gaspar, C. Oliveira, C. Dias, R. B. Fonseca.
Em 2013, decorreu o projeto de investigação, Women, Disability and Human Rights in the Middle East (2012-2013) (orçamento do projeto: 19.600€), uma colaboração entre o CAPP/ISCSP e a Universidade de York (Toronto, Canadá). A pesquisa envolveu a formação de 12 mulheres com deficiência de cinco países – Egito, Sudão, Iémen, Jordânia e os Territórios Palestinianos – para a realização de um estudo sobre os seus direitos através da recolha e análise de legislação e políticas-chave em três áreas (violência contra mulheres, acesso à justiça e participação política), assim como a elaboração de um relatório tendo por base esses dados e a investigação documental. Financiado pela organização internacional Stars of Hope, a equipa incluiu: Paula Campo Pinto (coordenadora) e Diana Teixeira (investigadora assistente).
Financiada pela Stars of Hope e desenvolvida em colaboração com a Disibility Rights Promotion International (DRPI), este estudo tem como objetivo a monitorização dos direitos humanos das mulheres com deficiência em cinco países do Médio Oriente: Jordânia, Iémen, Sudão, Egito e os Territórios Palestinianos.
Desta pesquisa resultou um relatório, a partir da informação recolhida através da lei DRPI e do Policity Monitoring Template. Esta ferramenta de análise foi desenvolvida para recolher, avaliar, reportar e rastrear informação acerca dos direitos de pessoas com deficiência identificadas nas leis, políticas e programas nacionais, usando como referência os princípios e direitos estabelecidos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD) e outros instrumentos de direitos humanos internacionais.
Neste projeto, o Template DRPI foi adaptado de modo a tornar claro o foco no género. Neste sentido, a ferramenta permitirá identificar até que ponto a legislação e políticas nacionais protegem e promovem os direitos humanos de mulheres com deficiência na prática.
O projeto foi coordenado por Paula Campos Pinto e teve como parceiros a Disability Rights Promotion International e a Universidade de York.
Em 2013, o CIEG foi a entidade selecionada, por concurso público, para realizar o estudo de avaliação do IV Programa Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não discriminação, o II Programa de Ação para a Eliminação da Mutilação Genital Feminina e a Plano Nacional de Ação para Implementação da Resolução n.º 1325 (orçamento do projeto: 61.525€), promovido pela Comissão para a CIdadania e Igualdade de Género (CIG). O estudo avaliou a implementação destes planos nacionais e, do mesmo, resultou a elaboração de recomendações para a melhoria das políticas públicas no âmbito da igualdade de género e não discriminação.
O projeto foi coordenado por Anália Torres, e a equipa composta por Paula Campos Pinto, Bernardo Coelho, Helena Sant'Ana e Dália Costa.
Em 2013, o CIEG foi selecionado, por concurso público, para realizar a Avaliação das candidaturas à 10.ª edição do Prémio Igualdade é Qualidade, para a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) (orçamento do projeto: 19.639€). O projeto consistiu numa avalição técnica sistemática das nove candidaturas submetidas ao prémio Igualdade é Qualidade, que tem por objetivo premiar empreendimentos, instituições (públicas ou privadas) e trabalhadores/trabalhadoras que se distingam pelo desenvolvimento de políticas de igualdade de género no trabalho, no recrutamento e formação, assim como pela adoção de políticas ou medidas de articulação da vida profissional, familiar e pessoal.
Integradas na equipa do projeto estavam Anália Torres, Helena Sant'Ana e Dália Costa.
Epiteen24: Reproduzir ou contrariar o destino social? Estudo longitudinal de uma geração nascida nos anos 90 do século XX em Portugal consistiu num estudo longitudinal que tinha como objetivo analisar, na perspetiva conjugada das ciências sociais e da saúde pública, as trajetórias individuais e sociais de um conjunto de indivíduos nascidos em 1990, e estudados aos 13, aos 17, aos 21 e aos 23/24 anos, realizado entre 2013 e 2015. Foram delimitadas quatro linhas de investigação: Educação, trabalho, mobilidade e desigualdade sociais; Género, biografias, estilos de vida e constituição de família; Determinantes sociais da saúde, bem-estar e qualidade de vida, e Capital social, redes sociais e cidadania. O projeto foi realizado em colaboração com o ISPUP, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que idealizou e tem desenvolvido o projeto, e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, tendo sido aprovado em 2013 com a classificação de Outstanding.
A coordenação ficou a cargo de Anália Torres e faziam, ainda, parte da equipa Fátima Assunção e Helena Sant'Ana.
Para mais infromações sobre o projeto, consulte o site, aqui.
O Projeto “ Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho” foi promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE). Deste projeto resultaram um livro, um manual de formação em português, um ebook em inglês e um policy brief em português e em inglês. Na sequência da publicação do estudo Anália Torres e Bernardo Coelho, estiveram entre as entidades ouvidas pelo Grupo de Trabalho da 10.ª Comissão Parlamentar – Assédio no Local de Trabalho, na Assembleia da República, a 27 de abril de 2017. Os resultados do estudo contribuíram de forma decisiva para o conhecimento das situações de assédio vividas nos locais de trabalho e para a mudança da Lei.
O projeto foi coordenado por Anália Torres e a equipa constituída por Dália Costa, Bernardo Coelho, Helena Sant´Ana e Isabel Sousa.
Publicações do projeto:
Livro Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho (versão em português)
Book Sexual Harassment and Bullying in the workplace in Portugal
Policy Brief Assédio Sexual e Moral no local de trabalho em Portugal
Policy Brief Sexual Harassment and Bullying in the workplace in Portugal
Guia para a elaboração do código de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio no trabalho
Em 2014, o CIEG foi novamente a entidade selecionada, através de concurso público, a realizar a Avaliação das candidaturas à 11.ª edição do Prémio Igualdade é Qualidade (orçamento do projeto: 17.200€) para a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). Nesta edição, o projeto implicou a avaliação técnica sistemáica das 17 candidaturas submetidas ao prémio Igualdade é Qualidade, que visa premiar empreendimentos, instituições (públicas ou privadas) e trabalhadores/trabalhadoras que se distingam pelo desenvolvimento de políticas de igualdade de género no trabalho, no recrutamento e formação, assim como pela adoção de políticas ou medidas de articulação da vida profissional, familiar e pessoal.
O projeto foi coordenado por Anália Torres e faziam, ainda, parte da equipa Helena Sant'Ana e Dália Costa.
"Igualdade de Género nas Empresas - Break even" foi um projeto promovido pelo ISEG-ULisboa, coordenado por Sara Falcão Casaca, em parceria com o CESIS (Centro de Estudos para a Intervenção Social, com coordenação de Heloísa Perista), o CIEG e o Centro de Investigação em Género (Centre for Gender Research), da Universidade de Oslo.
A equipa procurou, com este projeto, oferecer às empresas uma abordagem altamente qualificada e inovadora de intervenção para a promoção da igualdade entre mulheres e homens, permitindo a otimização dos sistemas de gestão, dos modelos de organização do trabalho e dos processos tomada de decisão, além da melhoria do clima interno e do desempenho organizacional. A nível externo, considera-se que as boas práticas geradas acabarão por "contagiar" outras organizações, estimulando a sua determinação em adotar uma semelhante metodologia de intervenção.
Consulte os resultados do projeto, aqui.
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